VÔO

Alheias e nossas as palavras voam.
Bando de borboletas multicores as palavras voam
Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas, as palavras voam.
Voam as palavras como águias imensas.
Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam.
Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam.
E as vezes pousam.

(Cecilia Meireles )

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carlos Urbim autor da EMI Fofolete

O Autor santanense presente ao vivo e a cores na escola Fofolete.

Apresentação da E.M.I. DUDU no Festival Artístico Cultural.


Essa experiência é gratificante para todos, pois nós professores temos que ser muito criativos e inovadores para que ano após ano façamos uma releitura diferente desses autores. E para os alunos é como se mergulhassem num mundo de encantamento e magia, envolvendo-se de tal forma, dando vida às obras.

sábado, 27 de novembro de 2010

Relato de Experiência : Os autores na educação infantil do nosso municipio

Desde 2007 a SME , implantou em sua proposta pedagógica para Educação Infantil o "Autor e suas obras",
No inicio do ano letivo em reunião com as equipes diretivas são sorteados os escritores que serão apresentados as crianças juntamente com suas obras. O resultado desse trabalho, podemos conferir no final do ano nas belíssimas apresentações no Festival Artístico Cultural. Os escritores que trocam de escola a cada ano são:
Monteiro Lobato
Vinicius de Moraes
Ricardo Azevedo
Ana Maria Machado
Pedro Bandeira
Ruth Rocha
Cecilia Meireles
Silvia Orthof
Ziraldo
Carlos Urbim
Angela lago
Sérgio Caparelli
Tatiana Belinky...
Vamos coletar material e postar aqui videos e fotos desse trabalho na escola para que todos possam apreciar.

Meu menino maluquinho

Dica de bom livro.!!rsrs

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dica de Leitura




Comida e mate...

Ao cair da tarde, do alto de sua varanda, o dono do sitio avistou um homem que caminhava cambaleando.Ao aproximar-se percebeu pelo sotaque que o viajante não era gaúcho. Na verdade era um paulista que perdido andava sem rumo, a procura de um parente que nunca havia visto. O dono da casa como todo bom gaúcho, convidou-o para pernoitar. O ar agradecido do homem que desmoronara numa cadeira, modificou-se repentinamente e deseperado voltou correndo para a estrada ao ouvir a ordem que o homem gritou para outra pessoa na casa.
- Joaquim temos visita dê-lhe COMIDA e MATE !!!!!!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Matar o Leão!

Maria Alice tinha duas filhas, quando saia fora do horário de trabalho, para fazer compras ou festas, costumava dizer as duas pequenas:
VOU PRÁ REUNIÃO!
Certo dia uma das meninas ao ouvir a mãe dizer novamente que iria a reunião, perguntou:
MÃE, QUANDO TU VAI MATAR O LEÃO?
Alice entendeu que as meninas só não choravam com a sua ausência, porque entendiam que a mãe iria fazer algo muito importante: MATAR O LEÃO!

Vai doer só um pouquinho

 Vamos começar?
- Não sei, estou com medo!
- Medo de que?
- Medo de doer.
- Um dia você vai ter que deixar.
- Acho que não.
- Confie em mim. Eu vou devagar.
- Como fico?
- Nessa posição.
- Assim?
- Abra mais um pouco.
- Ai, está doendo.
- Agüenta firme, não posso parar
- Não posso agüentar mais.
- Abra mais.
- Está doendo.
- Vou tirar.
- Que alívio!
- Até que não fomos mal.
- Ai, está sangrando.
- Sempre sangra um pouco.
- E se não parar?
- Claro que pára.
- Como você sabe?
- Tenho experiência.
- Está parando.
- Não disse?!
- Quando volto para arrancar o outro dente?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Que confusão!!!



 
Quase todos os verões, viajamos de férias para uma praia chamada Pinheira em Santa Catarina.
Sempre alugamos casa com um catarinense chamado Beto, e  minha cunhada Neide que viaja conosco, também é de lá.
 Bem, numa dessas férias aconteceram alguns episódios de certa forma engraçados.
Enquanto nos acomodávamos na casa e verificávamos se tudo estava ok, percebi que o vaso sanitário estava entupido. Ninguém merece! Então, minha cunhada tentou ligar o forno do fogão e este também não funcionou. Resolvemos chamar o Beto pra que ele tomasse providências.
Meu marido: − Olha Beto, tu vai ter que dar uma olhada no vaso.
Minha Cunhada: − Ah, também não consegui ligar o forno.
Beto: − Vaso, que vaso??? O forno não liga? − mas por quê? Esse fogão nem foi usado ainda!
Meu marido: − Como que vaso? O do banheiro.
Beto: − ah, tá falando do bacio.
Minha cunhada fala com meu irmão: − Oh Jorge, traz o aviu daí pra ele ver que o forno não liga.
Jorge: − Aviu, que aviu???
Beto: − Ah essa é Catarina que nem eu!!!
Depois de tudo solucionado e esclarecido, descobrimos que vaso sanitário eles falam “bacio” e isqueiro falam “aviu”. Minha cunhada nos disse que ainda bem que ninguém falou a palavra isqueiro na frente do Beto, porque pra eles é o mesmo que um palavrão (vai tomar no teu isqueiro). Rimos muito! E sempre que nos preparamos pra ir á praia, lembramos desse episódio engraçado que envolve o sentido e o significado das palavras em função de diferentes culturas.

Carmem Regina Machado

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede
Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros! Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história!" (Bill Gates)

domingo, 21 de novembro de 2010

Gente bonita! jovem ! inteligente e modesta na feira do livro!!!!

A leitura e o ato de ler...

Leio. Leio e releio. Sosleio, leio a sós. Sentado na
poltrona estou lendo o que leio. Transleio o que só
eu leio. Na poltrona sentado recomeço a reler o que
pela vida toda leio. Leio que na poltrona releio o que
só leio quando me enleio na poltrona. Leio que estou
lendo a leitura lida e só na poltrona passeio nas lides
do lido, meneio a cabeça quando entendo que a leitura
está no que é lido quando leio e quando releio. Leio,
releio. Foi só aí que veio o que foi lido. Veio a leitura
na veia. (BARBAO, 2003)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cor da Esperança

Grupo Tradição

Composição: Diego Torres
Sei, tá nos teus olhos, é só te olhar,
Esta cansado de andar e de andar,
E caminhar, chegando sempre em um lugar.
Sei, todas as portas podem se abrir,
Para mudar só depende de ti,
Te ajudará, tente de novo uma vez mais.
Saber que se pode, querer que aconteça,
Esquecer os medos, jogá-los pra fora,
Pintar sua cara com a cor da esperança,
Tentar o futuro com o coração.
É melhor perde-se que nunca se achar,
Melhor tentar, que deixar de tentar,
Você vai ver seu sonho se realizar.
Sei que o impossível se pode mudar,
E que a tristeza um dia irá,
E assim será, a vida muda e mudará.
Sei que irá sua alma alegre,
Por cantar uma vez mais:
Saber que se pode querer que aconteça,
Esquecer os medos, jogá-los pra fora.
Pintar sua cara com a cor da esperança,
Tentar o futuro com o coração. (bis)
Vale mais poder brilhar e só a buscar pelo Sol.
Pintar sua cara com a cor da esperança,
Tentar o futuro com o coração,
Saber que se pode ... querer que aconteça,
Pintar sua cara com a cor da esperança,
Tentar um futuro com o coração.
Saber que se pode querer que aconteça,
Esquecer os medos, jogá-los pra fora.
Pintar sua cara com a cor da esperança,
Tentar o futuro com o coração. (2X)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PORQUE ESCOLHEMOS ESTA MÚSICA

Escolhemos a música, pois a mesma fala de esperança,de cor e vida, coisas fundamentais no fazer pedagógico de um bom professor.
Como estamos falando em leitura, sensibilidade, envolvimento "A cor da Esperança" nos remete a tudo isso. "Saber que se pode, querer que aconteça, esquecer os medos..." Isso não é maravilhoso!?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

História Regional da Infâmia- Juremir Machado da Silva

Juremir Machado da Silva

Juremir Machado da Silva nasceu no ano de 1962, na cidade de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. É escritor, jornalista, tradutor e professor universitário. Além de ser formado nos cursos de jornalismo e história através da PUCRS, Universidade onde coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, Juremir é doutor em Sociologia pela Universidade Paris V, René Descartes, Sorbonne. Como jornalista, atuou de correspondente no jornal Zero Hora de Porto Alegre, teve passagem pela revista Isto É e colaborou com a F. de São Paulo. Hoje, trabalha como colunista no jornal gaúcho Correio do Povo, em que assina uma coluna seis dias por semana, e comentarista diário da Rádio Guaíba nos programas Bom-dia e Ganhando o jogo. Além do doutorado na Sorbonne, seguiu os cursos de Pierre Bourdieu e Umberto Eco no Collège de France.




A Revolução sem mitos

História regional da infâmia - O destino dos negros e outras iniquidades basileiras (ou como se produzem os imaginários) é um livro que contesta os mitos que por séculos sustentaram o imaginário acerca da Revolução Farroupilha. Juremir Machado da Silva, romancista, professor universitário, ensaísta, historiador e tradutor, juntamente com uma equipe de dez pesquisadores, se debruçou sobre 15 mil documentos para trazer à luz este minucioso estudo sobre as verdadeiras causas da Guerra dos Farrapos.
Assim como Jorge Luis Borges em sua História universal da infâmia, Juremir tira do pedestal da glória os grandes heróis da Revolução – Bento Gonçalves, David Canabarro, general Neto, Vicente da Fontoura, entre outros – e os devolve ao plano terreno dos mortais, revelando como interesses pessoais corroeram o lema revolucionário de “liberdade, igualdade e humanidade”. O autor também questiona a origem dos recursos financeiros que possibilitaram a Revolução Farroupilha. Por trás dos discursos abolicionistas havia o sistemático financiamento da luta armada com a venda de negros e promessas vazias de liberdade aos cativos que nela lutassem.
Sem receio de tocar em tabus da história gaúcha, Juremir alimenta a discussão sobre uma possível traição na batalha de Porongos, quando grande parte dos negros foi massacrada num ataque surpresa das forças imperiais, sustentando que a batalha não passou de um estratagema para o aniquilamento dos negros revolucionários.
História regional da infâmia revela em detalhes os bastidores dessa revolução de estancieiros gaúchos que, em quase dez anos de luta, contabilizou menos de 3 mil mortos – número que reduz o conflito a uma dimensão infinitamente menor do que aquela ensinada nas escolas. A partir da análise da mistificação criada por historiadores que não só incharam a história e a importância da revolta, como também deturparam suas principais causas e escolheram seus heróis, o autor mostra que a Revolução Farroupilha acabou bem – ao menos para os seus líderes, que foram regiamente indenizados pelos vencedores imperiais.  
Preço R$ 48,00




Juremir Machado possui uma vasta lista de títulos lançados, entre eles o livro-reportagem A noite dos cabarés (Mercado Aberto, 1991), O pensamento do fim do século (L&PM, 1993), A miséria do jornalismo brasileiro (Vozes, 2000), o romance de não-ficção, Getúlio (Record, 2004). O mais recente lançamento do autor é História regional da infâmia – o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras (ou como se produz o imaginário), (L&PM, 2010).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Drummond

"Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes."
"Quando eu ainda não sabia ler, brincava com livros e imaginava-os cheio de vozes contando o mundo." Cecilia Meireles