VÔO

Alheias e nossas as palavras voam.
Bando de borboletas multicores as palavras voam
Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas, as palavras voam.
Voam as palavras como águias imensas.
Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam.
Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam.
E as vezes pousam.

(Cecilia Meireles )

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A parábola do bem e do mal – uma história para gente grande

Vivia uma vez um homem muito entregue às reflexões sobre o mundo. O que mais inquietava sua mente era conhecer a origem do Mal. Não podia, no entanto, encontrar resposta.
“O mundo é obra de Deus- pensava ele- e Deus só pode conter em si o Bem. Como é possível que do Bem derivem homens maus?“
Sempre refletindo, em vão, não podia encontrar a resposta.
Um belo dia esse questionador divisou em seu caminho uma árvore que dialogava com um machado.
Disse o machado para a árvore:
“O que não podes fazer, eu posso. Posso cortar-te e tu não podes cortar a mim.
E a árvore respondeu para o machado maldoso:
“Faz um ano, um homem com um outro machado tomou de meu corpo a madeira com que confeccionou o cabo de teu machado que me pode ferir”.
E quando o homem pensador acabou de ouvir essas palavras, formou-se em sua alma um conceito não expresso claramente, mas que era a cabal resposta a sua pergunta:
“Como o Mal pode vir do Bem?”
Rudolf Steiner




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